A comunicação
Por meados dos anos 60, o psicologo norte-americano Marshall B. Rosenberg desenvolveu a técnica de comunicação não-violenta e em 99 lançou o livro “Comunicação Não-Violenta: Técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais” que veio a se tornar um best-seller.
A CNV ultrapassou fronteiras dos conflitos e atualmente a técnica é usada na mediação familiar, empresarial e ambientes corporativos em geral, em relacionamentos interpessoais e até mesmo na gestão pública.
Atualmente, há muitos fatores que levam as relações humanas em geral a conflitos extremamente desgastantes emocionalmente.
A complexidade dos conflitos e nossa formas múltiplas de viver, e a incapacidade do sistema judiciário de solucionar todas as demandas, exige que se tenha novas formas efetivas de solução de conflitos e de prevenção para que os mesmos voltem a acontecer.
Com a CNV como ferramenta o mediador tem a possibilidade de mais proximidade das partes envolvidas da lide, e com a escuta empática trás a tona certos desconfortos e necessidades das partes.
Uma forma de colocarmos a CNV em prática é a observação da ação do próximo, sem nenhum julgamento precedente, e com o único objetivo de mapear os presentes sentimentos, tendo em vista que são eles que expõe a necessidades das outras pessoas. A observação do próximo, os sentimentos, a necessidade e o pedido são a chave para uma comunicação franca e o inicio da prática não-violenta.
Durante a mediação o posicionamento de acordo com a prática de CNV, tem a função de identificar as necessidades e desejos das partes envolvidas, deste modo, a possibilidade de alcançarmos um sentimento de empatia que facilitará todo o percusso da sessão, visto que o processo judicial muitas vezes esconde os sentimentos, as necessidades e os pedidos das partes a CNV está atenta a todos de forma empática e sem julgamentos.