O Brasil é um País detentor de uma gama de diversidades naturais que favorecem o bem estar social e o desenvolvimento de recursos tecnológicos. Por sua vez, será que mesmo tendo uma vantagem natural frente a outros países, tais recursos são implementados de forma eficiente, inclusivo, universal e igualitário?
Há inúmeras legislações no Brasil que garantem a todos os brasileiros e/ou estrangeiros o direito à vida, lazer, saúde e educação, porém, acredita-se que mesmo tendo os recursos naturais e até mesmo tecnológicos ao seu favor, o governo poderia implementar de forma mais eficiente as políticas públicas em prol da sociedade. A falha na aplicação de tais políticas não se deve à falta de uma norma impositiva, mas sim a carência de gestores que buscam o seu efetivo cumprimento e a conscientização do povo na valorização de tal regramento.
Atos de corrupção, expropriação do erário público, sonegação fiscal, favorecimento pessoal e nepotismo são atos enraizados na história do povo brasileiro que devem ser extirpados. A
população brasileira, devido a fatos como esses, está descrente em um País de mudança, são atos desonrosos que acabam com a moral e ética de um ente soberano democrático, pois, como o próprio nome diz, a democracia é o controle político exercido pelo povo e tal poder deve prevalecer sobre toda e qualquer circunstância e não o contrário.
Dessa forma, o desrespeito a organização social em que o controle político é exercido pela
sociedade, gera uma ineficácia da gestão pública e, consequentemente, torna o País improdutivo e o priva de garantir seu espaço no cenário internacional e assegurar o seu
crescimento socioeconômico.
Portanto, a conduta a ser perpetrada pelos gestores públicos que visem a melhoria da situação pelo qual se passa o País, deve-se, inicialmente, primar pela voz do povo em detrimento aos anseios subjetivos e políticos, bem como investir na base educacional primária da sociedade, para que as futuras gerações repudiem qualquer ato e/ou prática antipatriota, antiética, imoral, ilegal e corrupta, buscando uma geração consciente e em constante zelo com as políticas públicas a serem implementadas, pois só assim, se terá um País igualitário, justo e fraterno.